Junho é um mês de celebração, resistência e visibilidade para a comunidade LGBTQIA+. O Mês do Orgulho é uma oportunidade para destacar as conquistas, a cultura e as lutas por direitos iguais.
No mundo da moda, diversos estilistas têm usado suas plataformas não apenas para divulgar suas coleções, mas também para promover a inclusão e a diversidade. Estes profissionais estão transformando a moda em uma poderosa ferramenta de ação social.
Trazemos aqui o trabalho de alguns desses estilistas e como suas criações impactam a comunidade LGBTQIA+.
Confira!
Stella McCartney
Stella McCartney é conhecida por seu compromisso com a sustentabilidade e a ética na moda. Além de promover práticas ecológicas, McCartney também apoia a inclusão e a diversidade.
Em várias de suas coleções, a estilista celebra a individualidade e a identidade, refletindo um compromisso com a representatividade.
A marca de McCartney frequentemente participa de campanhas e colaborações que beneficiam causas sociais, incluindo a comunidade LGBTQIA+.
Em 2023, a marca lançou uma campanha com duas modelos trans, Mina Galan e Morena Salas, com o intuito de celebrar todas as mulheres durante o Mês do Orgulho.
Fonte: stellamccartney.com
Ao assumir uma posição especial no apoio à comunidade trans, a marca ofereceu a sua plataforma a uma nova geração de criativos LGBTQIA+.
Christopher Bailey
Christopher Bailey, ex-diretor criativo da Burberry, é um dos estilistas mais notáveis que usou sua posição para apoiar a comunidade. Em 2018, Bailey dedicou sua última coleção para a marca ao movimento LGBTQIA+.
A coleção foi marcada por peças que incorporavam as cores da bandeira do orgulho. Além das roupas, a Burberry, sob a liderança de Bailey, doou parte dos lucros para instituições de caridade LGBTQIA+, como o Albert Kennedy Trust e o Trevor Project.
Fonte: herworld.com
Bailey demonstrou que a moda pode ser um veículo poderoso para apoiar e promover a igualdade.
Telfar Clemens
Telfar Clemens, fundador da marca Telfar, é um verdadeiro revolucionário na moda. Sua abordagem democrática e inclusiva visa tornar a moda acessível a todos, independentemente de gênero, raça ou orientação sexual.
Clemens criou sua famosa “Shopping Bag“, que se tornou um símbolo de acessibilidade e inclusão, pois possui um preço menor do que as demais bolsas de luxo.
Fonte: harpersbazaar.com
Além de seu design icônico, Clemens frequentemente colabora com organizações que promovem a justiça social e a igualdade LGBTQIA+.
A filosofia da marca “It’s not for you, it’s for everyone” (em tradução, “Não é para você, é para todos”) reflete um compromisso profundo com a inclusão.
Jean Paul Gaultier
Jean Paul Gaultier sempre foi um estilista que desafia as normas e celebra a diversidade. Conhecido como o “enfant terrible” da moda (gíria francesa para designar um indivíduo muito independente, cuja inteligência e ímpetos de imprudência criam problemas na sociedade ou no grupo em que vive), Gaultier incorpora temas de fluidez de gênero e identidade LGBTQIA+ em suas coleções desde o início de sua carreira.
Seus desfiles frequentemente apresentam modelos de diversas orientações sexuais e identidades de gênero, promovendo a aceitação e a visibilidade.
Em 2023, o estilista lançou uma fragrância de edição limitada, chamada PRIDE 2023, em que 10% das vendas foram destinadas para Associação da Parada LGBT+ de São Paulo.
Fonte: gq.com.au
A transformação da moda em ferramenta de ação social não é apenas uma tendência, mas uma necessidade em um mundo cada vez mais consciente das questões de justiça social.
Estilistas como Stella McCartney, Christopher Bailey, Telfar Clemens e Jean Paul Gaultier mostram que o universo fashion pode ser um meio poderoso para promover a inclusão, a diversidade e a igualdade. Suas iniciativas e criações vão além da moda como um produto, gerando movimentos sociais e mudanças positivas.
Quando aliada ao ativismo social, a moda tem o poder de transformar vidas e sociedades, refletindo os valores de aceitação, amor e igualdade que são a essência do movimento LGBTQIA+.
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