Desfiles 3D serão o futuro na moda?

Desfiles 3D serão o futuro na moda?

Em um novo normal, cada vez mais digital e sustentável, a tecnologia se tornou a grande aliada dos criativos. Rapidamente surgiram soluções inovadoras para manter o mundo da moda girando, e uma delas parece ser o futuro das passarelas: os desfiles 3D.

A novidade não vem sozinha, mas acompanhada de ideias que parecem ter saído de um episódio da animação “Os Jetsons (1962)”. Um exemplo? A prova virtual de roupas tridimensionais.

Se você ainda não havia ouvido falar nisso, prepare-se, porque tudo indica que essas ideias chegaram para ficar.

Será o início do fim do desperdício no mundo da moda?

Tendo o distanciamento social como princípio básico sanitário, em um contexto global incerto, o setor – que tradicionalmente depende de provas de roupas para sobreviver – nem pensou em ficar de braços cruzados.

A parceria com o design 3D criou um recurso que não só atente às normas de higiene, como se mostra extremamente sustentável: a produção de roupas tridimensionais.

Dessa forma, a produção da peça, propriamente dita, só começa após a prova virtual da roupa, que não só se molda ao corpo como sugere combinações com outros itens, evitando desperdícios.

Realidade Aumentada (RA) garante interação com o consumidor

Todo o processo criativo pode ser feito de casa, no ambiente seguro e saudável do home office. O mais surpreendente é que tem muita gente que nem sabe que isso tudo já começou com uma “pequena” ajuda da Realidade Aumentada (RA).

Na vanguarda da tecnologia estão algumas marcas poderosas, como a Tommy Hilfiger, que segue em plena produção de roupas, totalmente digitais, para sua próxima coleção de moda primavera 2022.

Com a RA, popular em apps como o Snapchat, por exemplo, a prova de roupas 3D é uma prática a favor da sustentabilidade na moda.

Tanto que, segundo a editora de inovação da Vogue Business, Maghan Mcdowell, o Shopfy, por exemplo, aumentou sua taxa de conversão em 250% desde a adesão à RA.

Assim, a roupa só toma forma física depois de comprada, já que é só a partir da compra que começará a ser produzida, reduzindo drasticamente o desperdício.

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Sugestão de desfile 3D já revoluciona o mundo da moda

Com tudo isso, falar em desfile 3D não parece uma coisa tão inusitada assim. Principalmente depois que a estilista congolesa Anifa Mvuemba, da Pink Label Congo, inovou, em plena pandemia, apresentando sua coleção de moda totalmente produzida em três dimensões.

Enquanto o globo desacelerava, pensando no que fazer com a Covid-19, Anifa deslumbrou o mundo da moda com roupas que pareciam caminhar sozinhas no desfile tecnológico realizado ao vivo pelo Instagram.

Em cores vibrantes, a coleção de moda apresentou macacões, calças compridas e vestidos em corpos de modelos gerados em computador.

Época certa para sair do papel

Segundo a estilista, a experiência, totalmente nova, levou nada menos que sete meses de produção. Foi preciso atenção redobrada para que tudo ficasse perfeito, com cada detalhe sendo mais que repensado para reproduzir com fidelidade os movimentos das roupas em um corpo humano.

A ideia já havia nascido antes da pandemia, mas com as regras de distanciamento social a estilista, de 29 anos, decidiu que era a hora certa para o projeto sair de vez do papel.

O resultado surpreendente, de leveza, graciosidade e beleza inovadora, com certeza está entre as grandes tendências para o futuro do mundo da moda.

No final, a pandemia mostrou que é mesmo em tempos de crise que aparecem as melhores, mais criativas e inovadoras soluções – e o mundo da moda é um ótimo exemplo disso.

E você, o que acha? Aproveite para conhecer mais sobre como deve ser o futuro dos desfiles de moda devido à pandemia!

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