Moda Queer: entenda sobre a influência desse movimento para a moda

Moda Queer: entenda sobre a influência desse movimento para a moda

Gostou? Vestiu. Moda Queer é isso. É a liberdade de usar o que estiver com vontade, o que fizer bem. Sem restrições de design, modelagens, cor ou estilo.

De um modo geral, a palavra inglesa Queer procura representar quem não se identifica com a binaridade. Na moda, é o direito de se expressar vestindo o que quiser.

 

Moda Queer sempre existiu

Para quem quiser se situar no tempo e no espaço, a binaridade de gênero como a conhecemos hoje só começou a tomar forma mesmo na segunda metade do século 18.

Antes disso, ninguém dava muita bola para as diferenças anatômicas, muito menos para representatividades que as definissem. Ou seja, pode-se dizer que a Moda Queer sempre existiu.

Em Roma, no Egito e na Grécia, donos do mundo na Antiguidade, todas as pessoas usavam saia e a cor da roupa, no máximo, representava a hierarquia na sociedade. Aliás, em várias partes do planeta figuras andrógenas eram cultuadas como divindades.

Esse modelo de um sexo prevaleceu no Ocidente por cerca de vinte séculos. Nesse sentido, até que o mundo ia bem até a chegada do Iluminismo (1715-1789), pregando a racionalidade.

Da investigação nasceu a necessidade de diferenciar homens e mulheres, atendendo também a uma necessidade de controle político baseado em dados científicos.

 

Representatividade cada vez maior

Claro que desde o Iluminismo o mundo passou por várias transformações e movimentos. Um dos primeiros aconteceu já no século 19, com o primeiro movimento feminista, seguido por outras tantas manifestações sociais, culturais e artísticas entre as décadas de 60 e 80.

Nesse sentido, o movimento hippie foi um dos mais significativos no mundo da moda, tentando consolidar uma estética unissex. Ao mesmo tempo, vários artistas já representavam o que hoje é a Moda Queer. Por aqui, nomes como Ney Matogrosso, Caetano Veloso, Rogéria, Maria Bethânia e o grupo Dzi Croquetes são alguns desses nomes.

A questão é que o mundo da moda é vanguarda, mas também é uma indústria bilionária. O que é conceitual precisa de muito esforço para se tornar, também, uma aposta comercial interessante e lucrativa.

 

Movimento cresce a cada dia

Foi apenas há alguns anos, portanto, que os efeitos práticos da Moda Queer começaram realmente a aparecer no mercado, como a retirada de setores diferenciados feminino e masculino em lojas, por exemplo, e um número cada vez maior de marcas e coleções agênero ou pride.

Também as passarelas e mídias especializadas começaram a refletir cada vez mais a discussão que passou a tomar cada vez mais conta do cinema – e das ruas, em uma relação simbiótica de autoalimentação que só aumenta.

 

Como é e quem faz

A Moda Queer é uma forma de resistência ao pensamento do gênero binário e das manipulações sociais sobre sexualidade. Assim, o movimento entende que o corpo é não binário – mas também pode ser se você quiser.

O que importa é a liberdade de ser quem quiser, amar quem quiser e se sentir como quiser, sabendo que não é a roupa nem a aparência que define caráter, índole ou sexualidade.

Alguns elementos, no entanto, têm sido agregados justamente como uma forma de mostrar essa resistência aos padrões preestabelecidos. Muito brilho, transparências, blusas cropped, corte reto, sobreposições, saias e vestidos estão in – para todos.

Entre marcas e estilistas famosos, Giorgio Armani, Erdem Moraglioglu, Dudu Bertholini, Givenchy e Jeremy Scott são algumas das marcas mais representativas da Moda Queer.

Mas a como Moda Queer é beleza, autenticidade e liberdade, na verdade ela é como você quiser.

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