Moda e sustentabilidade: saiba a necessidade de as marcas se adaptarem

Moda e sustentabilidade: saiba a necessidade de as marcas se adaptarem

Moda e sustentabilidade é um assunto cada vez mais recorrente e que provavelmente vai tomar muito mais espaço nos próximos anos. Afinal, ao que tudo indica este é um caminho sem volta, alavancado por um planeta que luta para sobreviver à pandemia.

Se torna cada vez mais clara a necessidade de mudanças profundas. Os novos hábitos de consumo não surgiram com o coronavírus, mas foram apressados por ele, e estão cada vez mais consolidados.

Dessa forma, as marcas que não se adaptarem ao consumo sustentável e a tudo o que ele acarreta tendem a cair no esquecimento. Enfim, assim como na natureza, a seleção natural no mundo da moda não perdoa quem não se adapta.

 

Marcas mostram que combinação moda e sustentabilidade é possível e lucrativa

Apesar do assunto estar mais em voga do que nunca, a união de moda e sustentabilidade não é uma questão de modismo.

Em todas as áreas há sempre empresas de vanguarda e profissionais visionários que saem na frente puxando mudanças estratégicas. No mundo da moda algumas marcas já haviam começado a levar a sustentabilidade para o dia a dia lá atrás, de olho no futuro.

A pandemia acelerou o movimento e deixou os próprios  consumidores mais conscientes do que realmente querem, exigindo práticas, transparência e resultados.

Ter mais tempo em casa também deixou as pessoas mais conectadas e, consequentemente, mais informadas. Os consumidores sabem o que procuraram nas etiquetas, querem mais informações, escolhem peças Eco Friendly, cobram transparência e boicotam marcas que insistem em práticas nocivas ao meio ambiente.

Mais do que apenas uma pegada ecológica, o consumidor de moda quer todo o caminho sustentável.

 

Mudanças atraem e fidelizam consumidores

Com isso, já são muitas as marcas que estão adaptando os processos, da escolha da matéria-prima ao PDV, e criando meios de produção amigos do meio ambiente.

Basta olhar os números de algumas pesquisas. Um relatório da McKinsey, por exemplo, mostra que as marcas com comprometimento e responsabilidade social são as preferidas da geração Y, aquela nascida entre 1980 e 1986.

Resultado parecido com o estudo da Morgan Stanley, onde 86% desse mesmo público se interessam por investimentos sustentáveis.

Mais do que estar onde os consumidores estão, é preciso ser como eles são, alinhando estratégias e adotando inovações que contribuam para que moda e sustentabilidade sejam cada vez mais parceiras.

 

Iniciativas procuram transformar o mundo da moda pelo bem do planeta

Se no início os vanguardistas tiveram que experimentar no erro e acerto, hoje há muitos exemplos bem-sucedidos para as marcas que entendem a necessidade de adaptação.

Claro que sempre há e haverá espaço para novas ideias, mas para quem está começando a adaptar a marca, é sempre bom conhecer algumas ações inspiradoras.

 

Princípios ESG

Você que é empresário do mundo da moda, já deve ter ouvido falar nos princípios ESG (Environmental, Social and Governance), um tema que tem encabeçado iniciativas bastante positivas financeiramente.

Marcas que têm investido em práticas ambientais, sociais e de governança melhoram a reputação no mercado, conquistam consumidores engajados com a sustentabilidade e podem acabar gerando uma conversa com o público que concretizam a identificação de marca.

Um bom exemplo de ações ESG vem da Grendene, que em 2020 criou um espaço virtual para que os clientes repensassem as formas de consumo e divulgassem os produtos com pegada ambiental, a plataforma Nuar.

Outro exemplo é a parceria da Boticário com a empresa de energia Raízen, segundo a qual, a partir de 2021, todos os perfumes serão produzidos do bagaço da cana-de-açúcar e resíduos da biomassa (álcool de segunda geração).

 

Produção Eco Friendly

Há várias formas de unir moda e sustentabilidade através da produção Eco Friendly. A “carga viral” pode ser reduzida através do uso de pigmentos naturais para tingimento, uso de algodão orgânico, uso de fios de poliéster reciclado em etiquetas, reutilização de tecidos descartados para detalhes e aplicações, atualização de coleções antigas, design circular, colas e materiais menos tóxicos, etc,

 

Redução do estoque

Você já pensou em queimar R$ 141 milhões em roupas, perfumes e acessórios para não perder a exclusividade das peças? A Burberry já – aliás pensou e executou.

O problema do excesso de estoque é mais grave nas marcas de luxo, mas acaba sendo comum em todo o mundo da moda. É preciso redimensionar produção, reduzindo o estoque evitando desperdício de dinheiro e impacto ambiental.

 

Valorização dos pequenos artesãos e artistas

A moda autoral, a fomentação da mão de obra justa e a valorização da arte de pequenos artesãos locais gera mais sustentabilidade ao mesmo tempo em que leva mais autenticidade às peças e à criação de vínculos afetivos com os consumidores.

Ações como estas não só fazem com que as marcas se adaptem à moda sustentável como criam uma identificação maior com o público, alinhando a estratégia às novas tendências do mercado.

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