4 filmes e séries que nos ensinam sobre marketing e marca pessoal

4 filmes e séries que nos ensinam sobre marketing e marca pessoal

Você já deve ter reparado que seu estilo mudou com o tempo. Isso acontece com praticamente todo mundo, porque a forma como nos vestimos reflete nossas experiências, nossos aprendizados, o momento em que estamos – e como refletimos nosso estado de espírito em relação ao mundo ao redor. Com isso, criamos uma marca pessoal, mas também uma espécie de estratégia de marketing

É a forma como queremos ser vistos, como vendemos nossas ideias em uma linguagem não verbal, enfim, como tentamos manipular a percepção alheia a nosso respeito. Sim, puro marketing.

O mundo cinematográfico está recheado de exemplos maravilhosos, inclusive alguns novos clássicos em torno dos quais o assunto nunca se esgota. Por isso, seja para a vida profissional, para a vida pessoal, nada como aprender também com a experiência alheia, seja ela ficção ou não. 

Afinal, todos precisamos nos vender um pouquinho todos os dias, de uma forma ou de outra. Então por que não fortalecer sua marca pessoal com a estratégia certa de marketing? Veja quatro filmes e séries com lições inspiradoras!

 

‘O Diabo Veste Prada’: criando a marca pessoal com muito estilo

O Diabo Veste Prada: marketing e marca pessoal

Em “O Diabo Veste Prada” (2006), Andrea Sachs (Anne Hathaway) é a jornalista recém-formada que vai trabalhar em uma das mais importantes revistas de moda do mundo (Runway) como assistente da poderosa editora Miranda Priestly (Meryl Streep). 

Distante de ser o emprego dos sonhos, mas precisando pagar contas, ela acaba se submetendo ao fortíssimo assédio moral da chefe. O filme é excelente, mas tem um lugar-comum já meio batido: a garota é super ética, mas nem um pouco vaidosa, exatamente o oposto do que se espera em uma revista especializada em moda

No processo de aceitação da realidade e enquadramento profissional, ela se rende ao dress code da empresa, e cria uma forte – e surpreendente – marca pessoal.

Claro que tudo começa a mudar a partir daí, se tornando uma verdadeira lição de marketing. No ambiente extremamente superficial, ela teve que chamar atenção pela aparência para ter sua competência reconhecida. 

Ao longo do caminho ela ganha notoriedade transformando seus erros em lições, mantendo a ética e a proatividade como impulsionadores. E isso se vê na construção da imagem, com roupas cheias de personalidade que exalam cada vez mais a confiança e a autoestima que passam a ser sua marca pessoal.

 

‘Os delírios de consumo de Becky Bloom’

Os delirios de consumo de Becky Bloom | marketing e marca pessoal

O filme é de 2009 e muito do que se vê já não corresponde aos atuais hábitos de consumo online. Mesmo assim, os ganchos mentais das estratégias de marketing capazes de desencadear verdadeiras patologias continuam atuais. Afinal, comportamento de compra é estudado para que sejam maximizadas as chances de gerar receita, e a moralidade do consumo é, por sua vez, subjetiva. 

Em “Os delírios de consumo de Becky Bloom” a protagonista Rebecca Bloomwood (Isla Fisher) é assumidamente “shopaholic” (patologia psicológica associada ao consumo excessivo e exagerado). 

Jornalista, ela começa a trabalhar em uma revista onde sua coluna sobre finanças pessoais começa a fazer sucesso. Sim, ela escreve tendo como base suas próprias experiências desastradas, já que ela mesma não consegue frear seus impulsos consumistas. E, assim, começa a criar uma forte marca pessoal, ao mesmo tempo em que não resiste ao marketing do consumo pelo consumo.

Em algum momento em plena liquidação começa a ocorrer um processo inverso. A garota, enfim, começa a se questionar sobre a necessidade real de suas compras e todo o apelo mercadológico. A “brincadeira” começa a perder a graça e tem início então um novo trabalho de construção de marca pessoal.

 

‘Miss Simpatia’

'Miss Simpatia'

A franquia rendeu dois filmes, sendo o primeiro em 2000, nos quais Sandra Bullock é Gracie Hart, uma agente do FBI um tanto atrapalhada e nem um pouco vaidosa que precisa mudar o visual para participar de um concurso de beleza. “Miss Simpatia” mostra como a construção da marca pessoal e com “voz visual” é capaz de criar uma conexão instantânea com seu público-alvo. 

No filme, todo o jogo de marketing que é criado em torno da agente é muito bem alinhado ao objetivo de fazê-la se passar por outra pessoa a fim de descobrir uma possível bomba colocada por terroristas. 

No entanto, o próprio trabalho de marketing em torno da agente e de construção da marca pessoal também acaba ajudando a superar problemas, como o temperamento agressivo que a afasta dos colegas de profissão. 

“Miss Simpatia” é considerado um dos filmes icônicos dos anos 2000, ganhando continuação, em 2005 (“Miss Simpatia 2: Armada e Perigosa”).

 

‘Ugly Betty’

Ugly Betty marketing e marca pessoal

Inteligente, esperta e trabalhadora, Betty Suarez (America Ferrera) é uma aspirante a escritora que mora em Nova York. A série, que estreou em 2007, foi produzida pela atriz Salma Hayek e é baseada na novela colombiana “Yo Soy Betty La Fea”.

Com um senso estético bem diferente, a garota começa a trabalhar como assistente do executivo Daniel (Eric Mabius), responsável pela revista mais conceituada de moda de Nova Iorque, a Mode, justamente por sua falta de atrativos pessoais. 

Assim, ao longo de quatro temporadas em um local de trabalho lotado de beldades, ela consegue construir uma marca pessoal forte, ancorada em ideias geniais e uma incrível força de vontade para vencer. 

 

E você, o que acha desses exemplos inspiradores? Quer saber mais, continue acompanhando o Blog da Haco e esteja sempre por dentro das novidades do mundo da moda!

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