Bem-humorada e debochada, a Moschino representa uma quebra de paradigmas. Uma forma de se divertir com a moda, por meio de uma linguagem ousada e corajosa.
História da Moschino
A Moschino foi fundada em 1983 pelo italiano Franco Moschino. Após ter trabalhado com importantes nomes da moda, como Gianni Versace, o estilista decidiu lançar carreira solo, apresentando sua primeira coleção feminina.
Sempre muito ousado e excêntrico, Franco buscava inspiração no teatro, sua paixão.

Franco Moschino – Fonte: Redwall
Em 1985, Moschino lançou sua primeira coleção masculina e em 1986 sua linha de jeans femininos.
Nos anos seguintes, a marca já era reconhecida no cenário internacional e conquistou influência como um dos nomes mais ousados e inovadores do universo fashion.
Em 1994, Franco faleceu por conta de um tumor no abdômen, aos 44 anos. Sua ex-assistente Rosella Jardini então assumiu o comando da empresa.
Em 1999, a Moschino foi comprada pelo grupo Aeffe, que acelerou ainda mais a internacionalização da marca, abrindo lojas em diversas cidades do mundo.
Identidade de marca
Uma das características mais marcantes da Moschino é a perpetuação da personalidade de seu criador, Franco.
Em 2014, logo após ter assumido a direção criativa da marca, o estilista americano Jeremy Scott realizou o icônico desfile com peças inspiradas em junk food, uma clara sátira ao McDonald’s.

Fonte: FFW
Com este humor ácido e ousado, Jeremy também foi o responsável por uma coleção inspirada em remédios, nomeada “Take your daily dose of fashion” (em tradução, “tome uma dose diária de moda”) e que rendeu muita polêmica.
As peças foram retiradas das lojas após a marca ser criticada por estar romantizando o vício em remédios.

Fonte: redsensation.com
Até os dias atuais, a Moschino possui esta essência jovem e rebelde, demonstrando que é possível unir diversão, luxo e alta-costura.
Em 2023, Jeremy deixou a marca após 10 anos de atuação. Em janeiro deste ano, o estilista argentino Adrian Appiolaza assumiu a direção criativa da marca.