As tendências da indústria da moda apontam 2024 como um ano de transição, com transformações relacionadas à maneira como as pessoas se vestem e se expressam, refletindo também a forma como fazemos negócios.
Temas como sustentabilidade e metaverso estarão em foco, interferindo nos valores sociais, preferências estéticas e estilo de vida dos consumidores.
Neste contexto, os profissionais da moda devem estar atentos e preparados para que seus produtos e serviços acompanhem estas mudanças e atendam um público cada vez mais exigente e questionador.
Todos os anos, a WGSN realiza um estudo intitulado “Grandes ideias”, elencando 6 tendências principais que influenciarão o mundo da moda. Trazemos aqui um resumo destas previsões para inspirar você a pensar diferente e inovar em suas próximas coleções.
Confira!
Bem-estar em foco
Adotando um estilo de vida mais flexível, os consumidores irão priorizar o descanso e o bem-estar. Enquanto rejeitam a cultura da urgência, suas escolhas serão voltadas a produtos, serviços e espaços que promovam calma e saúde.
Para se destacar nesta temática, as marcas podem trabalhar com soluções que estimulem o relaxamento e produtos que sejam ecológicos – reciclados, recicláveis ou que reduzam consideravelmente o impacto no meio ambiente.
Ambientes “figitais”
A vida digital irá se fundir cada vez mais à realidade física. Os consumidores irão transitar entre estes dois mundos, em uma nova existência circular e fluída.
As ferramentas de realidade virtual e aumentada irão criar a possibilidade de mais pontos de interação com o público, em ambiente “figitais” – que significa a integração de canais offline e online, como a unificação de lojas físicas e virtuais para criar uma experiência completa para o consumidor.
Nas tendências da indústria da moda, surge oportunidade também para novas parcerias e licenciamentos a partir de itens digitais desenvolvidos pela nova geração de artistas e designers no mercado da moda.
Atenção à crise climática
Quando falamos em comportamento do consumidor no mundo da moda, não podemos deixar de falar da preocupação com o impacto ambiental e social.
Para o desenvolvimento de produtos, o design ganha função para além da estética, onde profissionais de criação devem avaliar o impacto ambiental de cada etapa do processo.
As empresas que adotarem sistemas circulares e estratégias sustentáveis irão se destacar não somente perante o seu público, mas também para investidores.
Na Europa, por exemplo, existe a EPR – Extended Producer Responsibility, em português “Responsabilidade Estendida do Produtor”. Trata-se de uma legislação que visa proteger o meio ambiente com melhorias da gestão de resíduos, limite do uso de aterros e do incentivo a inovações no setor de reciclagem.
Diversidade e cocriação
Outra pauta que estará em foco é a diversidade. A ideia central são as cocriações, que dão espaço e voz para mais pessoas durante o processo de desenvolvimento de produtos.
Por meio de plataformas compartilhadas e colaborativas, a formação de comunidades e a preservação de tradições serão celebradas, dando força à economia criativa.
Um exemplo disto é a ação realizada pela holding francesa LVMH – detentora de marcas como Louis Vuitton, Christian Dior e Sephora – onde criou-se uma plataforma para revender tecidos de luxo excedentes, dando a pequenas marcas a oportunidade de comprar materiais de excelente qualidade em pequenas remessas.
Design democrático
Dentre as tendências da indústria da moda, o design democrático envolve personalização, inclusão e diminuição de perdas.
No campo da personalização, os produtos devem atender a diferentes estilos e demandas, voltados à inclusão e acessibilidade.
O case do Ultraboost 22, tênis de corrida da Adidas, é um ótimo exemplo de produto redesenhado para atender melhor às necessidades do seu público. A partir de uma pesquisa realizada pela empresa, identificaram-se oportunidades de melhoria no solado do tênis de acordo com o formato dos pés femininos.
Quebra de padrões
A criatividade estará em alta em 2024! Após o período da pandemia, muitos padrões estéticos estão sendo ressignificados. Com a quebra de padrões, as visões ultrapassadas da indústria da moda serão questionadas.
Peças de roupas e acessórios com elementos interativos ganham relevância, saindo da zona comum e conquistando consumidores com novos valores e estilos de vida.
Nesta pegada, a marca austríaca de moda esportiva Montreet lançou uma calça estampada por artistas locais e costurada de forma a reduzir o desperdício, criando desenhos diferentes em cada peça, tornando-as únicas.
Agora, o desafio é adaptar estas ideias para a realidade da sua marca e empresa, com a oportunidade de criar produtos com maior valor agregado e que tenham significado para o seu cliente.
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